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Linha de Cerol Perigo para o ciclista e o motociclista


Em fins de semana e época de férias escolares, os acidentes aumentam. Crianças, adolescentes e até muitos marmanjos têm na pipa (também chamadas de raia, quadrado, maranhão, papagaio) uma atividade barata e divertida. Para aumentar a emoção, a criançada pratica uma espécie de “batalha aérea” — mas aí a brincadeira perde a graça e começa o perigo.

Para vencer disputa, é usado o temido cerol, mistura de cola e vidro moído aplicada à linha. Existem também outros produtos até mais eficientes, como a linha chilena, produto industrializado que é proibido no Brasil, mas pode ser encontrado em lojinhas da periferia, onde também são vendidas pipas prontas.

Na disputa nos ares, a ideia é cortar a linha da outra pipa.

Alheias ao perigo, discute-se livremente em redes sociais qual o melhor método para tornar a linha ainda mais afiada (e perigosa).

Pedestres e quem usa veículos abertos, como bicicletas e motos, estão expostos ao risco de topar com a linha impregnada de cerol (ou cortante, como também é conhecido) atravessada na rua, e não percebê-la a tempo.

Entre as principais vítimas do produto estão os motociclistas e ciclistas, que podem ser surpreendidos até mesmo na estrada. Nela, devido à velocidade, é praticamente impossível perceber que há uma linha no caminho.

PROTEÇÕES

Balaclava Neoprene Anti Cerol

Antena corta pipa para motocicletas (somente para motos)

Existem alguns equipamentos que o motociclista pode usar para se prevenir. Entre eles, o mais eficiente é, sem dúvida, a antena corta-pipa ( Confira ). O acessório tem a base fixada ao guidão e, esticado, impede que a linha atinja o piloto e a corta com uma pequena lâmina na extremidade.

Apesar de barato (custa a partir de R$ 7,00), o equipamento não é unanimidade entre os motociclistas. Muitos julgam que a moto “fica feia”. Mas ele é obrigatório para motofretistas e mototaxistas, profissionais mais expostos ao cerol. Segundo a Resolução 356 do Contran, estes devem equipar suas motos com as antenas corta-pipa, entre outras exigências.

Os fabricantes de equipamentos buscam soluções mais discretas e elegantes para o motociclista. Uma delas é o protetor de pescoço anticerol, que traz reforço de cabos de aço na sua parte interna para impedir a penetração da linha.

AS MARCAS DO CEROL

Caso o piloto ou ciclista não contem com essas proteções e tenham de atravessar uma área povoada, principalmente nas entradas e saídas das cidades (onde é mais comum crianças brincando fora de casa), é possível improvisar e usar um caminhão ou picape como escudo.

Para tanto, é preciso rodar ao lado ou atrás do veículo (mantendo uma distância segura, claro).

Desse modo, se houver uma linha atravessada na rua ou estrada o motociclista ou ciclista será protegido, pois o veículo que vai à frente arrasta a linha.

Mas a estratégia não dá a proteção garantida pela antena corta-pipa — um equipamento indispensável aos motociclistas e que, infelizmente, pedestres, ciclistas, paraquedistas (e até as aves) não têm à disposição.

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